R.E.M. Eu fui!!!!





É, eu fui. E foi ÓTIMO!!!!
Protelei a entrada do post, mas peço perdão. Eis...
Após sete anos, o R.E.M. voltou a tocar em terras bras
ilienses e como naquela primeira ocasião (a qual não fui) fez valer cada centavo gasto no ingresso; que, aliás não foi nem de perto “barato”.  De lá pra cá foram apenas dois álbuns de estúdio lançados (incluindo esse último) e algumas coletâneas. 
O que muda de uma ponta a outra sem dúvida é a volta do “velho” R.E.M.: letras líricas, impecáveis, e músicas envolventes. 
Com um álbum condizente com o seu título; “Accelerate” é sem meias palavras um álbum de puro rock, “músicas para qualquer festa”, repleto de hits instantâneos como “Supernatural Superserious” e, mantendo a coerência, a base do show visto testemunhado por este que vos escreve. 
Já repleto de expectativa após o show de Porto Alegre, músicas relembradas, músicas novas escolhidas e ensaiadas, parti para o show no longínquo … Arena (não vou fazer propaganda para bancos!) a primeira surpresa a pouco menos de… cinco horas para o show(!), a desolação. Filas minúsculas, pouca atividade local; a entrada não diminuiu essa, digamos, aflição, por tudo estar tão vazio. As horas passando e nada do … Arena encher. “Será que o show vai fluir com esse punhado de gatos pingados?” “Esse é o público que o R.E.M. merece?” Elucubrações divididas com e pelos amigos entre si e entre os outros presentes (nessas horas em shows todo mundo é amigo!), procurar razões foi inevitável (as respostas estarão em outro post). Era o que passava na cabeça de todos. A banda Travis, que abriu para o R.E.M. em toda a América Latina, por conta de um lei municipal, não pôde fazer o mesmo por aqui, para minha infelicidade (e de uma amigo em especial que não gosta de R.E.M. - eu sei, é um doidivanas), assim, só soube que o Fernando Magalhães, do Barão Vermelho, abriria o show assim que o próprio se anunciou :D
Show instrumental, breve e intenso. Gostei da música que ele fez ao ver a filha andar de bicicleta.
Subitamente, como se surgissem da terra, a pista encheu (detalhe, eu estava nas alturas do rarefeito nível 3, gente, e que continuou vazio) e em seguida o silêncio… o escuro… a entrada da banda e a gritaria generalizada de todos, de repente o lugar se fez pequeno. Sob os acordes iniciais de “Living Well Is The Best Revenge”, em que o título não deixa de ser uma resposta irônica àqueles que achavam que o R.E.M. estava acabado. Ao ver a banda no palco, não me pareceu conhecer nenhuma outra tão eficiente e tão azeitada pelo tempo. Sem contar com a presença fortíssima de um Michael Stipe, que desfilou presença de palco e domínio de todos ali, concentrados na área "VIP", mas que alcançou todo o lugar e que não deixou ninguém quieto em seu lugar... e o show fluiu, mesmo com um público menor para uma banda maior. O setlist apresentado foi bastante diferente do apresentado em Porto Alegre, senti a ausência de "Daysleeper", mas e daí?  EU CANTEI LOSING MY RELIGION JUNTO COM MICHAEL STIPE (até parece... rs)



2 comentários:

Anônimo disse...

Só pra variar... aqui em Salvador nunca chegam esses shows.
=/

Unknown disse...

Se já não bastasse o preço absurdo dos ingressos (com ou sem meia-entrada são caros), se você quiser assistir a um show desses tem que gastar uma outra grana preta! O pessoal lá fora ainda insiste em nos ver como "exóticos" e pior, como uma coisa só, não conhecem a nossa diversidade. Pois é Dani, é o preço que pagamos por sermos periféricos!!!

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