Watchmen - parte 1
6/03/09: estreia de Watchmen nos cinemas globais, após anos de especulações, meses de euforia, disputas judiciais, controvérsias, enfim uma história paralela digna de gibi (é, eu ainda chamo assim... às vezes) De volta ao cerne do post. Duas horas e quarenta e três minutos de exibição e uma certeza: como prometia é um puta filme, sai meio aplopático do cinema; é uma tarefa e uma obrigação falar do filme. É um filme de impacto e ao mesmo tempo não é. Snyder, o diretor, conseguiu a improvável missão de transpor à tela a carga psicológica da Graphic Novel e algumas de suas possibilidades de leitura.
Não esperem grandes bilheteiras como o filme do Morcegão, Watchmen foi feito para um público restrito sim e não vai atingir o espectador que só conhece a obra de resvalo e que acha que vai apenas assistir mais um filme de super-heróis. Não se sinta lesado, mais o filme vai muito além disso. Watchmen é a quebra de paradigma mais evidente da 9ª arte (não será no cinema e o subgênero a que pertence, esse já e de Batman - o
Caveleiro das Trevas), num momento em que a indústria de quadrinhos vivia o início de um ocaso, a obra de Alan Moore catapultou o gênero a de fato gênero respeitável, como obra de arte. Arrisco-me a dizer que é a primeira história em quadrinho pós-moderna - é só lerem a história que perceberam isso! - O filme, bem ainda vou ver mais uma vez antes de escrever de fato sobre ele... acho que vou reler a revista antes.
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