::Amores Expressos::


É de conhecimento da maioria de vocês a bolsa de pesquisa que, junto a outros, desenvolve-se e (des)enrola-se(?), por este que vos escreve, sobre a literatura brasileira dos últimos quinze anos. Desse balaio de autores, obras e afins, a leitura das obras do projeto AMORES EXPRESSOS, da editora Cia. das Letras, já era alvo antes mesmo de termos o arco e a flecha. Para situar, o projeto Amores Expressos pos em trânsito 17 escritores, na sua maioria “jovens” no ofício de escrever, para diversas cidades do globo terrestre, para que de lá voltassem com um romance sobre o amor na contemporaneidade na bagagem. Quando foi anunciada a lista de escritores, em janeiro de 2007, iniciou-se uma “discussão cultural” (huahuahua) sobre a validade do projeto que perdurou meses. A meu ver, um monte de implicâncias daqueles que não foram convidados a participarem do projeto, mas eu não vou voltar a essa senda. A razão desse post é justamente escrever sobre o primeiro livro lançado: A Cordilheira, de Daniel Galera. Escritor este que tem feito a minha cabeça ultimamente.
Ainda não posso escrever muito sobre o livro, posto que nem mesmo o tirei da sacola da Saraiva… =)
Apenas posso reproduzir a capa, a sinopse retirada do site da editora e o link de uma entrevista no Prosa & Verso do jornal O Globo e o site do autor , aonde se encontra um livro para download (que eu recomendo deste já o conto INTIMIDADE, A ESCRAVA BRANCA e SUBCONSCIENTE) e otras cositas más.
Com certeza aguardem futuras impressões e comentários sobre o livro


::CORDILHEIRA::



Recém-saída de um relacionamento amoroso e ainda sob impacto do suicídio de uma amiga, uma escritora resolve aproveitar o lançamento da tradução argentina de seu romance, considerado pelo público e pela crítica uma das melhores surpresas da nova literatura brasileira, para passar uma temporada em Buenos Aires. Primeiro título da coleção Amores Expressos, em que autores brasileiros escrevem histórias de amor ambientadas em diversas cidades do mundo, Cordilheira gira em torno de um recomeço: ao se envolver com um misterioso fã argentino e conviver com seus amigos de hábitos bizarros, a protagonista começa a deixar o passado para trás e a se tornar algo que ainda não sabe bem o que é. Mas, diferentemente dos romances anteriores de Daniel Galera, a perspectiva não é a do universo masculino, e sim a de uma narradora sem receio de encarar os próprios abismos emocionais. "Tive vontade de desenvolver uma protagonista mulher", explica o autor, "porque as mulheres modernas me parecem bem mais interessantes e complexas do que os homens. A decisão de narrar o livro em primeira pessoa só veio mais tarde, depois da viagem a Buenos Aires, quando comecei a escrevê-lo. Eu pretendia usar a terceira pessoa, para me permitir certo distanciamento, mas o romance parecia pedir o ponto de vista da narradora, e só consegui levar o texto adiante quando fiz essa opção." Além de uma história de perdas, encontros e desencontros, Cordilheira também é uma reflexão sobre vida e arte, seus limites nem sempre definidos e a maneira como essa sobreposição, em meio aos sonhos e impasses de quem cedo ou tarde precisará enfrentar a realidade, pode acabar mudando os destinos individuais.

Entrevista Prosa & Verso 1
Entrevista Prosa & Verso 2

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Em tempo: achei um vídeo sobre o lançamento do A CORDILHEIRA.

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