wooops!

(deu um pau no post, assim, eu estou pondo danadinho de volta)

Lapa, Circo Voador 13.07.07 - Orquestra Imperial...

Nunca fora a um show da Orquestra Imperial (nem qualquer outra orquestra), mas demovido pela necessidade de sair numa sexta à noite (and another reasons), fui. Até mesmo porque, pela aura cult-indie-alternativa-retrô-etc da big banda, que emulam o melhor das bandas de gafieiras, de Carnaval e de todo tipo de baile de salão. As vontades movem dezenove(?) integrantes que com total irreverência puseram um Circo Voador (bem confortável) para pular, sambar, tangar(!), enfim se acabar!

Só a reunião de figuras ímpares do Rio já merecia a conferida: Amarante, Moreno Veloso, Thalma de Freitas, Nina Becker, Max Sette - crooners da banda, mas assistir ao senhor Wilson das Neves (cantor, baterista, compositor e sambista do Império Serrano) foi emocionante, e histórico (afinal o homem é uma lenda!!!) e, ao vê-lo ali, na sua fina estampa de sambista, achar correspondência simbólico/nostálgico em algo que não está em você, por si só já vale, mas de alguma forma lá estava o também genial Ibrahim Ferrer e seu Buena Vista Social Club - por momentos estive em Havana/Serrinha e Serrinha/Havana esteve em mim - ao ver aquele senhor clamando ao público para que cantasse. SENSACIONAL.

Nem tudo são flores.
O som do Circo ainda é ruim para mim. A banda é bem sucedida na sua tentativa de trazer à tona os ares dos grandes bailes, mas a ordem é CAÓTICA. E por vezes fica a impressão de que a banda toca primeiro para eles, depois, nós, o público. Enquanto o setlist ateve-se as canções dos discos da Orquestra foi muito boa, mas as diversas improvisações... E a cereja do bolo, foi a convidada (algo normal nas apresentações da orquestra) de Belém do Pará: Gabriela do Tecno-brega que causou um certo desconforto (em mim, pelo menos) ao desfilar a "nova onda" vinda do norte. Após um certo choque inicial (de cantora e público) tudo acabou em flores, rs..., melhor em TECNO-BREGA.
Mais uma coisa: como todo baile que se preza, não tem hora para terminar e assim foi com a Orquestra Imperial, saí e não vi o fim, foi melhor assim... CHACHACHÁ!

1 comentários:

Anônimo disse...

Pô, Mauro! Mesmo com os "poréns", deu vontade de assistir, hein! E vale para matar saudade do impagável do Amarante...Hehehe Abração!

Postar um comentário